Frente à progressiva degradação ambiental, poluição crescente dos oceanos e ações predatórias exercidas em função do desenvolvimento nacional, Sergio Bernardes apontou a necessidade do respeito e exploração consciente do potencial marítimo. São células para informação, distribuídas por toda a costa brasileira, que colocadas no fluxo das correntes marítimas funcionam como fontes permanentes de informação da vida submarina e das mutáveis condições oceânicas. Estrategicamente distribuídas, formam uma rede ortogonal de informação em que cada equipamento, cobrindo uma circunferência de cerca de 50 milhas de raio, funciona como ponto de expedição para equipes de exploração e pesquisa, objetivando o desenvolvimento de uma política econômica e cultural baseada na potencialidade das riquezas dos oceanos.
